O Grêmio Estudantil Fênix, da E.E. Professor José Sanches Josende, localizada na capital paulista, em 2017, se destacou com projeto para aumentar cada vez mais a frequência dos alunos na unidade de ensino.
“Eu parei de estudar porque estava com um problema no joelho. Aí ligaram em casa e conversaram com meus pais. Minha mãe gostou tanto da ideia que voltou a estudar também. Direto ela chega lá em casa mostrando a lição que fez e pedindo para eu ajudar. Às vezes eu nem lembro da lição, aí começo a relembrar por ajudá-la. Está bem legal lá em casa”, relata o aluno Eliseu Fernandes Ferreira, um dos muitos que foram salvos pelo projeto Mobilização Social Pela Educação e Cultura de Paz, na Josende.
“O projeto surgiu porque estava tendo muita evasão. Então resolvemos travar uma batalha”, conta o presidente do Grêmio Fênix, na época, Gustavo Costa dos Santos Souza. Segundo ele, os alunos que retornam são os que tendem a mostrar melhores resultados dentro da sala de aula.
Mas, o trabalho não acaba quando o estudante retorna à escola. Depois tem um acolhimento necessário para que ele se sinta parte daquele ambiente, além de compensar sua ausência. Com a pedagogia inclusiva, todos (alunos e funcionários) dão oportunidades para que os recém-chegados desenvolvam as suas diferentes competências e habilidades, como pintura, desenho, dança, além de atividades com Língua Portuguesa e Matemática.