Nesta terça-feira (25), será realizada a cerimônia da 14º edição do Prêmio Escola Voluntária, uma iniciativa da Rádio Bandeirantes e da Fundação Itaú Social que acontece todos os anos e visa incentivar e reconhecer instituições de ensino responsáveis por projetos sociais. O projeto conta com a participação de escolas da rede pública e privada, que promovem projetos que envolvem alunos e alguma comunidade.
Nesta edição, duas escolas da rede estadual estão entre as finalistas. Localizada em Caraguatatuba, município de São Paulo, a escola estadual Avelino Ferreira chegou à decisão através do projeto “Juqueriquerê… o rio pede socorro!”, que teve o objetivo de conscientizar alunos e comunidade sobre os perigos da poluição do rio Juqueriquerê, maior e mais importante rio do Litoral Norte de São Paulo.
Idealizado pela diretora da escola e bióloga Silvia Regina Sgarbi o projeto foi um sucesso entre a comunidade. “Nossa escola fica localizada no bairro Porto Novo e nele tem o rio Juqueriquerê, onde a população jogava muito lixo. E, como o rio faz parte da vida dos alunos, já que a maioria dos pais deles são pescadores, nós fizemos esse projeto de conscientização da comunidade sobre a importância do rio. Neste sentido, começamos um grande trabalho de limpeza, que contou com a ajuda dos alunos, de uma ONG parceira e também da própria população, que abraçou a causa”, conta a diretora.
Já na escola estadual Professora Maria Conceição Aparecida Basso, em Fernandópolis, município de São Paulo, realizou o projeto “Leitura à Terceira Idade”. A ideia que levou a escola à final do evento consistiu na leitura de livros por parte dos alunos para idosos. Para isso, os estudantes fizeram uma seleção de livros que pudessem ser lidos para os idosos, junto com o responsável pela Sala de Leitura da escola. A partir disso, os estudantes agendaram visitas a lares levando, não só amizade, como também conhecimento. O projeto acontece na escola desde 2009.
“Está sendo uma experiência maravilhosa, tanto para a escola, quanto para os alunos. Além de despertar a criança e o jovem com relação à importância de ajudar o idoso, também tem a questão do desenvolvimento da competência leitora dos alunos, que é o grande foco da escola”, conta a diretora Maria de Lourdes Porteira Sanchez Pussoli. A educadora não esconde a ansiedade. “Já estamos muito felizes de estar entre os finalistas e, caso fiquemos entre os três primeiros, vamos utilizar o dinheiro da premiação para a aquisição de mais livros para o projeto”.
Como prêmio, serão distribuídos R$ 45 mil reais entre as escolas vencedoras e um notebook ao educador destaque.