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segunda-feira, 04/12/2017
A Escola Que Queremos

Quebrando barreiras para construir seres humanos melhores

Na Semana Afro, unidade escolar ensina culturas de povos africanos e combate o preconceito racial

O preconceito racial é uma herança que insiste em se fazer presente na sociedade. Mesmo com total acesso à informação de todo o mundo, por meio da internet, por exemplo, ainda nos vemos no meio de alguma polêmica que envolve a diminuição do outro somente por este não ter a pele de cor clara. Na Semana Afro da E.E. Pedro de Moraes Victor esse preconceito vem sendo combatido há anos. Lá, os profissionais acreditam que a escola é um local de aprendizagem e valorização das diferenças.

Sim, é possível combater o preconceito, seja qual for. Mas, existe uma maneira correta de fazer isso? Infelizmente, não existe uma receita mágica, mas com certeza o preconceito deve ser combatido com o elemento que não pode ser encontrado no próprio: o amor. Em relação ao preconceito racial, ensinar as culturas africanas também é primordial, pois quem conhece a história começa a se importar com o futuro.

“Trabalhar as culturas africanas e as culturas afro-brasileiras, além de trabalhar a questão da desconstrução do racismo, eu acho que é importante em si mesmo porque o Brasil é formado por pessoas negras, por pessoas descendentes de africanos e, muitas vezes, essas culturas elas são esquecidas intencionalmente inclusive”, acredita a professora de Artes Bruna Pucci.

Na Semana Afro 2017, os alunos puderam pintar o rosto de acordo com a cultura dos povos Omo, entenderam o que significa a Boneca Abayomi e ainda tiveram uma aula para que pudessem produzir um desses brinquedos. Além disso, teve roda de capoeira e workshop de turbantes, entre outras atividades.

Durante o ano letivo, os trabalhos são realizados no intuito de sensibilizar os alunos para que a Semana Afro chegue com força e mantenha sua importância, que já é tradicional na unidade. Cada professor, dentro da sua área, ou no projeto interdisciplinar, têm um planejamento ligado a Semana da Consciência Negra, e esse projeto se concretiza em novembro.

Para Ivani Maia, professora de História da E.E. Pedro de Moraes Victor, “todos dentro da Educação têm a sua obrigação de desenvolver esse tipo de trabalho com os alunos. Pois, dentro disso, a gente tem que quebrar barreiras”, enfatiza.