• Siga-nos em nossas redes sociais:
segunda-feira, 12/09/2011
Últimas Notícias

Secretaria desautoriza uso do Enem para comparar escolas públicas e privadas

Resultados do ENEM não são suficientes para comparar o desempenho entre as redes pública e privada, como vem sendo feito há anos por diversos veículos de comunicação Em relação às […]

Resultados do ENEM não são suficientes para comparar o desempenho entre as redes pública e privada, como vem sendo feito há anos por diversos veículos de comunicação

Em relação às comparações entre os resultados obtidos por escolas públicas e privadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo reconhece a importância da prova, mas ressalta que seu objetivo, conforme o próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece em seu portal, não é avaliar escolas ou sistemas de ensino, mas sim o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica.

Ainda que estivessem em questão indicadores com esta finalidade, como é o caso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), eles não seriam suficientes para comparar o desempenho entre as redes pública e privada, como vem sendo feito há anos por diversos veículos de comunicação.

No caso de São Paulo, temos, por exemplo, uma rede estadual de ensino cujo número de matrículas triplicou desde 1985, quando foram registradas 545 mil inscrições, ante 1,512 milhão de alunos matriculados no ano passado. Já na rede particular, nesse mesmo período, o total de matrículas teve até uma leve redução, de 251 mil para 249 mil.

Além de ter enfrentado o desafio de ampliar o acesso ao Ensino Médio, o Governo de São Paulo conseguiu também, nesses 25 anos, reduzir de 39% para 17% o total de desistências e reprovações. Em outras palavras, comparações desse tipo são, na verdade, desinformações.

O desafio da educação

Independentemente de todos esses fatores, com o objetivo de aprimorar a qualidade de ensino, o governador Geraldo Alckmin adotou medidas voltadas ao aumento do número de professores efetivos na rede estadual, de modo a reduzir a rotatividade de docentes em salas. Logo no início deste ano, o governador nomeou 9.304 professores e, em seguida, autorizou a contratação de outros 25 mil, dos quais 16 mil já foram convocados e deram início ao curso de formação específica.

Em uma das iniciativas mais importantes dos últimos anos para a valorização profissional do magistério paulista, o governador aprovou a política salarial que concedeu 42,2% de aumento acumulado em quatro anos para 374 mil profissionais ativos e aposentados e uma lei que reformula a estrutura de cargos e salários a fim de permitir uma evolução salarial de até 183,5% ao longo da carreira, sem contar quinquênios e outros benefícios.

E, finalmente, no que diz respeito às áreas pedagógica e de infraestrutura, o Governo de São Paulo anunciará em breve um plano de ações para fazer com que a rede estadual de ensino paulista figure entre os melhores sistemas educacionais do mundo.