A sala de aula silenciosa, todos muito concentrados para o final da aula de história e ansiosdos para o projeto mais atraente da escola:o Grêmio Estudantil Anjos da Guarda. O projeto acontece na E.E. Professor Calixto de Souza Aranha, em São Paulo, e é orientado pela professora Marlene Alves Aguilar de Ataídes.
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Formado por alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o grupo atua na unidade de ensino para melhorar o ambiente escolar com um toque especial: a doçura de uma criança. “A gente precisa ter respeito, educação, atitude e ação”, afirma a pequena Thaina Chagas da Silva, presidente do Grêmio Estudantil Anjos da Guarda.
“Eu acho importante participar do grêmio para melhorar a escola. Minha mãe fala para eu participar porque nós estamos em crise. Por isso ela me motiva a estar no grêmio pra ajudar a escola de alguma forma”, conta o estudante Isac Martins Garcia.
Eleito no início de 2015 e reeleito este ano, conforme a orientação da Educação para a formação de novas chapas em todo o Estado de São Paulo, o grupo Anjos da Guarda foi dividido em dois períodos – manhã e tarde – e cada um deles conta com seis integrantes da chapa. Todos atuam na prevenção de conflitos, organização de festas em datas comemorativas, entre outras ações.
“No primeiro momento, quando eu abri a inscrição, eles só queriam festa e brincadeira. E hoje esses alunos veem que são ouvidos pela escola, eles veem que a gente aceita as sugestões deles. Eles estão conhecendo a realidade do grêmio. E eles têm orgulho de falar que são do grêmio”, afirmou a professora.
Eleições em 2016
A participação mais efetiva dos Grêmios Estudantis é uma das metas traçadas pela Educação para este ano letivo. Em fevereiro, no primeiro dia de volta às aulas, o secretário anunciou a intenção de oficializar em todas as escolas – de Ensino Fundamental e Médio – uma agremiação estudantil.
A ideia central é ampliar a participação dos 3,7 milhões de alunos da rede e dar maior transparência ao processo, que tem como objetivo promover a cooperação entre diretores, professores, funcionários e alunos no trabalho da escola, defender os interesses individuais e coletivos de todos os alunos da unidade de ensino, entre outras atribuições.