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sexta-feira, 22/07/2016
Ensino Fundamental

Memória: confira os personagens históricos que dão nome às escolas da rede

Escritores, pintores, compositores, poetas, professores estão entre os patronos das unidades

Preservar a história e homenagear aqueles que contribuíram de forma positiva para a educação ou com grandes exemplos para o mundo também é missão da rede estadual paulista. Como forma de valorizar essas personalidades, cada unidade escolar tem o seu patrono, como professores, educadores, compositores, poetas, entre outros, que permanecem vivos na memória de cada um.

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Das 5 mil escolas da rede, 2.587 unidades de ensino têm nome de educadores, sendo 1.779 de professores e 805 de professoras. Também existe uma escola que leva o nome do famoso educador Paulo Freire e duas em homenagem à Anísio Teixeira. “É importante a escola ter esse nome pois trata-se de um dos pioneiros em educação. Nossa escola está entre as 500 melhores do Brasil”, conta Claudete Pereira Marques, diretora da E.E. Professor Anísio Teixeira, unidade de ensino inaugurada em 1977 e que atende o primeiro ciclo do Ensino Fundamental.

Há também homenagens aos grandes nomes da história brasileira e mundial. Em todo o Estado, duas unidades de ensino carregam o nome do famoso poeta Castro Alves. Mais duas receberam o nome do escritor Monteiro Lobato, responsável pela obra “O Sítio do Pica-pau Amarelo”.

Também há homenagem para a música popular brasileira, com duas escolas que têm como patrono o maestro e compositor Carlos Gomes. Além disso, mais duas escolas estaduais foram batizadas com o nome do médico e educador Caetano de Campos, que também dá nome ao prédio onde está localizada a sede da Secretaria da Educação de São Paulo. 

– Clique aqui e conheça a história do prédio Caetano de Campos

Personalidades como Zumbi dos Palmares, Clarice Lispector, Adoniran Barbosa, Sergio Buarque de Holanda, Cecília Meireles, Mário de Andrade, Vinicius de Moraes, Érico Veríssimo, Tarsila do Amaral, Jorge Amado, Anne Frank e Candido Portinari permanecem também presentes em nossas memórias com seus nomes espalhados pelas unidades de ensino.

Na escola Tarsila do Amaral, por exemplo, professores e gestores trabalham atividades que vão desde o conhecimento da vida e das obras da pintora e desenhista brasileira até a criação de vídeos e pintura em telas. “No projeto pedagógico consta a importância de trabalhar a patronesse da escola. Então cada disciplina trabalha simultaneamente o tema ‘Tarsila do Amaral’, o que resulta num conhecimento ampliado e diferenciado sobre o assunto”, explica a professora Isabel Tsui. 

A Educação também homenageia pessoas com títulos em doutorado ou que tenham pronomes de tratamento. Em todo o Estado, são 253 escolas com o nome de doutores, 89 para dons e 69 para donas.

Escolas centenárias

Um levantamento feito pela Educação mostrou que a rede estadual paulista tem 122 escolas centenárias espalhadas na capital e nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. São unidades de ensino que fazem parte do patrimônio público e hoje abrigam estudantes que convivem com a arquitetura das décadas passadas e com parte da história dos municípios. Em muitos casos, há visitação do público. Saiba mais aqui.

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