Discriminação, preconceito e intolerância. A exposição “Tão somente crianças: infâncias roubadas do Holocausto” traz a tona temas fortes que fazem parte da história da humanidade.
E é nesse contexto que cerca de 1800 alunos da E.E. Anhanguera têm sido inseridos desde o início da exposição sobre o Holocausto, realizada pelo Museu do Holocausto de Curitiba e pela Organização Feminina WIZO de São Paulo.
“Antes de chegar à exposição os professores preparam os alunos sobre a realidade vivida por essas crianças. Depois quando voltamos para escola cada professor, de acordo com sua disciplina, trata o assunto em sala de aula”, afirma a diretora da unidade, Georgina Soares Fontes.
A exposição, totalmente interativa, é formada por vídeos e um acervo especial de peças que retratam a memória das vítimas, como cartões postais enviados dos campos de concentração, cartas de familiares e objetos pessoais.
“Fiquei impressionada com o diário de uma das crianças que passou por essa experiência. É chocante saber que crianças com diversos sonhos passaram por uma situação como essa”, afirma a aluna de 15 anos da E.E. Anhanguera, Kelly Anne Loyola Cavalcanti.
Até o dia 10 de abril, a secretaria vai levar gratuitamente para as visitas 4 mil alunos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e das 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio de escolas localizadas nas diretorias Centro e Centro-Oeste. O objetivo é levantar discussões de temas como discriminação, preconceito, intolerância, ódio e racismo.
“Levar a alunos da rede estadual a atividades culturais está entre as propostas da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para aprimorar o aprendizado dentro e fora de sala de aula. No ano passado, levamos 1,1 milhão de alunos do Ensino Fundamental, Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) a atividades culturais, como museus, teatros e galerias por meio do programa Cultura é Currículo”, lembra o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.