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sexta-feira, 18/07/2008
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Alunos do interior ganham ensino técnico

Barretos e Dracena passam a ter ensino técnico já em agosto; projeto de Indaiatuba está em pleno andamento A Secretaria de Estado da Educação resolveu levar ensino técnico para os […]

Barretos e Dracena passam a ter ensino técnico já em agosto; projeto de Indaiatuba está em pleno andamento

A Secretaria de Estado da Educação resolveu levar ensino técnico para os estudantes do Ensino Médio do interior do Estado. Um novo modelo passa a vigorar já nesta sexta-feira, 18 de julho, quando o governador José Serra e a secretária de Estado da Educação anunciam (em Barretos), às 14h, parceria com as prefeituras de Barretos e Dracena para oferecer cerca de 2 mil vagas a alunos da rede estadual.

Projeto-piloto em Indaiatuba, a iniciativa da Secretaria em levar ensino técnico para o interior do Estado tem objetivo de oferecer opções profissionalizantes via parcerias com instituições locais. A idéia é expandi-lo ano a ano para cidades interioranas. Em Indaiatuba 2.680 estudantes já realizam, desde março, cursos técnicos de logística empresarial, automação industrial, segurança do trabalho, processos químicos e informática, resultado de uma parceria entre a Secretaria e a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec). A pasta investiu cerca de R$ 8 milhões neste convênio.

Agora em Barretos a parceria da Secretaria será com o Senac, para 1.404 vagas em 4 cursos_ início em agosto: turismo, informática, contabilidade e gestão empresarial. Cada curso terá duração de 18 meses, sempre com certificado técnico. O custo do convênio será de R$ 4,2 milhões e incluirá material didático, aulas e professores. As 11 escolas estaduais com Ensino Médio de Barretos terão turmas.

O curso de Informática é tradicionalmente o mais procurado na região. Depois, turismo, gestão empresarial e, por fim, contabilidade. Haverá aulas no período da manhã, tarde e noite, três vezes por semana, durante quatro horas. Os estudantes serão avaliados de acordo com a freqüência, participação nas aulas e desempenho num projeto experimental ao fim do curso.

No município de Dracena a Secretaria fechou parceria com a Fundação Dracenense de Educação e Cultura (Fundec) para oferecer 591 vagas nos cursos de informática, química, gestão empresarial e segurança do trabalho. O custo do convênio é de R$ 1,8 milhão. As aulas terão início em 4 de agosto e seguem o mesmo modelo de Barretos.

“É fundamental que o estudante tenha a opção. Os cursos técnicos, claro, são optativos e servem de complemento ao Ensino Médio regular”, afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Tanto em Barretos quanto em Dracena os alunos começarão os cursos no 2º ano do Ensino Médio, com continuidade durante os dois semestres do 3º ano. Todas as disciplinas são requisitadas por empresas das regiões. “São dois modelos distintos. Na Grande São Paulo a Secretaria implanta diretamente ensino técnico em suas escolas. No interior utiliza parcerias”, diz a secretária Maria Helena.

Outras 50 mil vagas

A Secretaria de Estado da Educação assinou parceria com o Centro Paula Souza e a Fundação Roberto Marinho para já a partir de agosto oferecer 50 mil vagas de curso técnico para estudantes de Ensino Médio da rede estadual de ensino. Todas as novas vagas são para a Grande São Paulo (incluindo a capital), em 697 escolas de regiões com maior vulnerabilidade social.

Somente para a capital são cerca de 24 mil vagas. Estão sendo instaladas 1.250 salas específicas (tecsalas) nestas 697 escolas, que receberão kits com equipamentos tecnológicos (televisor, DVD etc). Foram formados 1.250 orientadores para a aplicação do programa (são os profissionais responsáveis pelas turmas).

O curso técnico é semipresencial, no modelo Telecurso TEC (TeleTEC). Todos os participantes receberão material didático específico para acompanhamento em sala de aula. A idéia é após esta fase inicial na Grande São Paulo, levar o projeto para interior e litoral do Estado.

No 1º semestre deste ano os alunos já tiveram um curso preparatório para o técnico, sem o uso das tele-salas, mas com material didático específico. O resultado foi extremamente positivo e baseou as mudanças a serem implementadas a partir de agosto.