Os alunos da rede estadual de ensino de São Paulo não devem deixar de ir às unidades escolares. O andamento das aulas não sofreu alterações e, por esse motivo, é importante que os pais levem seus filhos à escola. Com o calendário escolar mantido, os estudantes que faltarem às aulas perderão conteúdos importantes, que já estavam programados para esse período.
Os dados do período da manhã apontam que nesta quarta-feira (24) o registro de faltas de professores teve oscilação de apenas 1,8% em relação à média diária de ausências. Além disso, a rede estadual dispõe de mais de 55 mil professores eventuais para suprir ausências pontuais de docentes titulares.
Vale destacar que, com o objetivo de oferecer melhores condições de trabalho aos professores, a Secretaria da Educação elabora, por meio de Comissão Paritária composta por representantes de associações e sindicatos de profissionais da rede estadual de ensino, os Planos de Carreiras do Magistério, que devem ser concluídos ainda neste semestre.
A atual gestão está permanentemente à disposição para o diálogo com as entidades sindicais. Procurada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOSP), a Secretaria da Educação recebeu representantes da entidade em 23 reuniões ao longo da gestão. Outros 26 encontros com entidades e representantes de associações também fizeram parte da agenda de diálogos entre a Secretaria da Educação e a rede estadual, por meio da Comissão Paritária.
Política salarial
A valorização dos professores e demais funcionários da rede estadual de ensino está entre as prioridades do Governo de São Paulo, que implantou em 2011 uma inédita Política Salarial. Na última semana, foi encaminhado à Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar para conceder novo aumento de 8,1% aos profissionais da Educação. Com o acréscimo proposto, o aumento escalonado até 2014 cresce de 42,2% para 45,1%.
Desse modo, os professores da rede estadual paulista, que já ganham 33,3% mais que o piso nacional vigente, passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior que o vencimento mínimo estabelecido em decorrência da Lei Nacional do Piso Salarial Magistério Público.