Estudantes da rede estadual de ensino podem mostrar toda a sua criatividade por meio do Concurso Wizo de Pintura e Desenho. Nesta edição, a iniciativa convida os jovens a retratarem a música e dança no Brasil e em Israel.
Podem participar do concurso da Organização Feminina Wizo de São Paulo, entidade vinculada à Federação Israelita do Estado de São Paulo, jovens matriculados no Ensino Fundamental, Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Cada escola terá de designar um professor para orientar e coordenar os projetos dos alunos. Os candidatos podem consultar a apostila informativa que oferece informações e subsídios acerca do tema para ampliar os conhecimentos relacionados a história e a cultura dos dois países.
Além da estimular a criatividade dos participantes, a ação pretende ampliar o conhecimento sobre as duas culturas. “Despertamos a criatividade através de um valor muito elevado: a arte. Queremos mostrar a cultura de Israel e promover uma imagem positiva do país aos alunos”, fala Mirta Landsman, assistente executiva da organização.
As obras deverão ser criadas em cartolina, papel ou tela sem moldura e medir no máximo 50×70 cm. Os estudantes podem utilizar da criatividade para aplicar diversas técnicas artísticas, como óleo, acrílico, guache, nanquim, aquarela, mosaico e lápis de cera.
A Coordenação Pedagógica da escola selecionará até no máximo 10 melhores trabalhos de sua unidade de ensino e os enviará à sede da Organização Feminina WIZO, em São Paulo.
Edição 2017
“Brasil-Israel: Terra de Imigrantes” foi tema da edição de 2017. Quem subiu ao pódio pela categoria Juri Oficial foi a aluna da escola Prefeito Antônio Zanaga, de Americana, Karelly Ticona Mamani. “Eu tinha feito como se o brasileiro migrasse para Israel e o israelense migrasse para o Brasil. Eu li a apostila e tinha pensado num tema para desenhar”, explica.
Nesta edição, foram enviados cerca de mil trabalhos de 200 alunos matriculados na rede estadual de ensino.
A jovem Ester Lopes de Souza, da escola Ângela Amaria da Paixão Costa, de Mogi Guaçu, recebeu o prêmio de menção honrosa. “Eu desenhei um homem e uma mulher, cada um de um país, com nacionalidades diferentes, porque eu acho que mesmo que a pessoa vai para outro país, o país é ela. Eu fui fazendo, passei canetão ao fundo, usei lápis de cor”, explica.
Muitos alunos da Educação Jovens e Adultos (EJA) também se inscreveram no concurso. Charlene Mantovani, professora da escola Dr. Pércio Gomes Gonzales, foi premiada nessa categoria e destaca que esse projeto desperta30 muito interesse dos alunos. “A hora que eu levo a proposta do desafio para eles, eles estudam em cima do conteúdo e eles participam para ganhar”.