Diretores de escola podem consultar um documento explicativo sobre o repasse e aplicação dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE-Paulista), que já está em aplicação nas escolas da rede estadual de São Paulo.
O objetivo do PDDE Paulista é disponibilizar para as unidades educacionais recursos financeiros adicionais, que ajudarão a fortalecer a comunidade e as ações das escolas, além de possibilitar melhorias de infraestrutura. Assim, as unidades de ensino estaduais ganharão agilidade no repasse de recursos a qualquer momento do ano letivo.
Os pagamentos de despesas deverão ser realizados somente por meio de movimentação bancária eletrônica e cartão magnético, vedada a realização de saque do recurso da conta bancária específica. “O PDDE-Paulista ampliará os mecanismos de fomento direto de recursos estaduais, estratégia entendida como prioritária para apoiar o desenvolvimento da rede paulista de escolas públicas e a melhoria da aprendizagem dos estudantes”, destaca o Secretário da Educação, Rossieli Soares.
O Projeto de Lei do PDDE-Paulista foi aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 10 de setembro e sancionada pelo Governador João Doria no dia 13 de setembro de 2019, que no ato destacou a agilidade na votação pelo Legislativo: “Quero registrar o agradecimento pela forma diligente e rápida com que esta aprovação foi feita. Em dez dias, tivemos 94 votos a favor, nenhum voto contra. Um dos raríssimos casos na história da Assembleia Legislativa onde um projeto de lei foi aprovado sem nenhum voto contrário”, destacou Doria.
Prestação de contas e melhor planejamento
O PDDE facilitará o planejamento das escolas e permitirá melhorias em diversos níveis. As unidades poderão planejar melhor os recursos federais e estaduais, já que também será disponibilizado um sistema online para que elas elaborem um plano de aplicação, acompanhando a execução das ações e prestação de contas.
Uma das vantagens do programa é a possibilidade de utilizar o saldo remanescente no próximo ano. Essa lei ainda prevê que as APMs que estejam com problemas na prestação de contas possam regularizar sua situação. Para utilização desse recurso, a secretaria vai definir as diretrizes do Programa por meio de um regulamento próprio.
A lei ainda prevê que as APMs que estejam com problemas na prestação de contas possam regularizar sua situação. Com este recurso, as escolas estaduais poderão realizar pequenas reformas e manutenções emergenciais, aquisição de equipamentos e também para apoio aos programas pedagógicos para implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Método de Melhoria de Resultados (MMR).
A Secretaria da Educação poderá realizar atas para que as escolas possam receber o recurso, garantindo mais agilidade, qualidade e eficiência nos gastos, possibilitando compras direta de menor custo.