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quinta-feira, 27/04/2023
Destaque

Escola estadual de Marília oferece ferramentas para adaptação curricular de alunos com deficiência

Aluna do ensino médio utiliza fone de ouvido para ajudar na concentração em atividades com vídeos

A aluna Beatriz Fernanda, da Escola Estadual Jardim Alcir Raimeri, em Marília, está feliz por ter ganhado um novo equipamento para auxiliar no aprendizado em sala de aula. Ela possui déficit cognitivo e baixa visão e recebeu da equipe pedagógica um fone de ouvido que vai ajudar com o foco e concentração nas atividades curriculares. Além destas limitações, ela foi diagnosticada com encefalopatia e epilepsia quando nasceu.

Beatriz tem 16 anos e está cursando a 2ª série do ensino médio, mas estuda na unidade desde o 6º ano do ensino fundamental. De acordo com a diretora da escola, Madalena Sanches, a aluna é muito dedicada e interessada nas aulas. “Ela é participativa e quando não entende algum conteúdo, cobra a ajuda dos professores”.

A estudante está perdendo a visão gradativamente e nas atividades com slides e filmes, além de não conseguir enxergar com facilidade, acaba ficando dispersa por causa dos outros déficits que possui. “Eu não consigo ver o que a professora passa na TV. Com o fone vai ser mais fácil de entender”, disse Beatriz, empolgada com o novo fone.

“Com o fone, ela consegue se concentrar melhor e focar na atividade que está sendo compartilhada pelo professor”, complementa a diretora.

Para o pai da aluna, Moisés Fernando dos Santos, a evolução nas aulas é nítida. “Ela gosta muito da escola e fica brava quando precisa faltar por algum motivo. Os profissionais são muito dedicados e sempre adaptam as técnicas de ensino com ferramentas importantes para o aprendizado dela”, conta.

A aluna conta com o acompanhamento de um profissional que ajuda na locomoção dentro da escola. Além disso, também tem a ajuda de um professor auxiliar para as atividades pedagógicas. “Nós, profissionais da escola, ficamos muito felizes com a evolução da nossa aluna e em saber que os nossos objetivos quanto ao aprendizado estão sendo cumpridos”, acrescenta Madalena.

Além do fone de ouvido, os professores utilizam jogos de memória, texturas diferentes e outras ferramentas lúdicas para auxiliar no aprendizado dela e de outros estudantes da escola que possuem deficiências como autismo e déficit de atenção.

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