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sexta-feira, 26/09/2003
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Escola Estadual de São Paulo é uma das premiadas pela Unesco

A Escola Estadual Parque Piratininga, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, foi a representante paulista na cerimônia realizada no último dia 25 pela Unesco, para premiar as 14 experiências mais […]

A Escola Estadual Parque Piratininga, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, foi a representante paulista na cerimônia realizada no último dia 25 pela Unesco, para premiar as 14 experiências mais bem sucedidas no ensino público brasileiro.  A maior surpresa do evento foi a premiação de R$ 50 mil distribuída para cada uma das instituições escolhidas, entre as 146 incluídas na pesquisa. A entrega ocorreu no auditório do MEC, em Brasília.

As escolas visitadas pelos pesquisadores da Unesco, no levantamento que recebeu o título de ‘Escola Inovadora’, abrangiam 14 estados. Em 2004, o trabalho irá alcançar unidades dos 27 estados do Brasil. No estudo, foram apresentadas novidades utilizadas para atrair o interesse dos alunos pelo aprendizado, além de soluções para prevenir e enfrentar episódios de violência.

A Parque Piratininga mereceu destaque por ter implantado uma gestão participativa, baseada no diálogo entre alunos, professores e componentes da diretoria. Segundo as observações dos pesquisadores, esse método possibilita maior dinâmica na resolução dos problemas, desde os mais simples e cotidianos, até os desafios relacionados ao planejamento anual.

“Em nosso sistema, não é o gestor quem manda. O importante é que haja um envolvimento de todos da escola, para que se sintam parte da instituição. Quando esse objetivo é atingido, as coisas caminham de uma maneira fluente”, disse a professora Fátima Zein Casarini, diretora do colégio, que esteve em Brasília.

O momento da premiação da escola paulista foi marcante. A professora Fátima chorou ao abraçar o ministro Cristovam Buarque, emocionando a todos os presentes.  “Tive aquela reação que até agora não consigo descrever em palavras. Só sei que foi gratificante ver que temos cumprido um papel social, sentir que o trabalho da escola está dando resultados”, destacou a professora.

Ela observou que a meta agora é melhorar ainda mais. “Vamos  definir de que forma iremos investir o dinheiro que recebemos.” Como isso será decidido? Pela gestão participativa, é claro.

EUGENIO GOUSSINSKY