Tudo começou no desejo dos estudantes. Afinal, a escola é sempre deles. Com o apoio da comunidade e dos professores, a união fez a diferença e a Escola Estadual Edgardo Cardoso, localizada no município de Sarutaiá, na região sudoeste do Estado, hoje conta uma horta sustentável que até reforça a merenda servida na unidade.
“Queríamos fazer algo que pudesse ser usado na comunidade. Isso é importante porque mostra a importância da alimentação saudável e da horta aqui na escola para a comunidade”, pontua a diretora da escola. A horta tem 22 canteiros construídos, onde são cultivadas diversas espécies de hortaliças e raízes como alface, rúcula, rabanete, couve, brócolis, tomatinho, salsinha, cebolinha, entre outros.
Na última semana, logo após a volta às aulas, os estudantes participaram da primeira colheita da nova horta. Foram 40 pés de alface, 40 maços de couve e 20 maços de rúcula. Toda a equipe escolar colaborou com a aquisição de material para a construção da horta. A prefeitura entrou na parceria e cedeu a mão de obra para a construção dos espaços de plantio, o que permitiu que o projeto se tornasse realidade em 2019.
Vale lembrar que professores, coordenação, grêmio estudantil, equipe gestora, funcionários e comunidade escolar plantaram as hortaliças e adquiriram o material para plantio e manutenção do espaço, num esforço coletivo para o projeto dar certo.
As hortaliças plantadas no novo espaço da escola já estão sendo doadas aos estudantes e também utilizadas no reforço da merenda escolar. Além disso, os professores utilizam o espaço para realizar aulas diversificadas explorando a horta como mais um espaço para novas aprendizagens.
Horta Educativa é programa da Educação
Desde 2013, em parceria com o Fundo Social de São Paulo (FUSSP) e a Secretaria de Estado da Agricultura, a rede pública de ensino paulista incorporou o projeto Horta Educativa, que tem como intuito ensinar na prática conceitos de educação ambiental, nutricional e valorização do meio rural.
Os alunos dedicam parte de seu tempo para cuidar da horta comunitária, sob supervisão de um professor. “O grande objetivo é fazer com que eles comam aquilo que eles plantam. Eles contribuem voluntariamente”, conta Isabel de Carvalho Nascimento, vice-diretora da E.E. Alcides da Costa Vidiga, na Capital.