O combate à evasão escolar é um dos principais compromissos da Secretaria de Estado da Educação com a rede de ensino paulista. Muitas escolas, no entanto, também desenvolvem métodos que se mostraram eficazes em aumentar a frequência dos alunos nas salas de aula.
Na capital, o Grêmio Estudantil da E.E. Prof. José Sanches Josende se destacou com um projeto no assunto. Através do “Mobilização Social Pela Educação e Cultura de Paz”, a unidade passou a conversar com as famílias dos estudantes para aproximar e socializar a comunidade com a unidade de ensino.
“O projeto surgiu porque estava tendo muita evasão. Então resolvemos travar uma batalha”, conta o presidente do Grêmio Fênix, na época, Gustavo Costa dos Santos Souza.
Entre os beneficiados com a iniciativa foi o estudante Eliseu Fernandes Ferreira e, especialmente, sua mãe. “Eu parei de estudar porque estava com um problema no joelho. Aí ligaram em casa e conversaram com meus pais. Minha mãe gostou tanto da ideia que voltou a estudar também”, lembra.
O trabalho, contudo, não acaba quando o estudante retorna à escola. Em seguida, ele conta com o acolhimento necessário para se inserir no ambiente e compensar sua ausência.
Com a pedagogia inclusiva, todos (alunos e funcionários) dão oportunidades para que os recém-chegados desenvolvam as suas diferentes competências e habilidades, como pintura, desenho, dança, além de atividades com Língua Portuguesa e Matemática.