Hoje, dia 25 de fevereiro, marca o 71º aniversário de morte do escritor brasileiro Mário Raul de Morais Andrade, um dos principais nomes do movimento modernista brasileiro. Em 1945, o poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista e ensaísta brasileiro, deixou o cenário literário, aos 51 anos.
Ele ajudou também a organizar a Semana de Arte Moderna de 1922, que reformulou a literatura e artes visuais no Brasil, ao lado grandes personalidades do modernismo, como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia.
Com o objetivo de estudar a cultura de cada região do país, Andrade fez diversas viagens e visitou cidades históricas de Minas Gerais, Norte e Nordeste. Durante o seu percurso, ele recolheu informações de festas populares, canções, lendas, etc. E todo esse material rendeu obras como “Macunaíma”, seu maior romance, em 1928, além de “Clã do Jabuti” e “Ensaio sobre a Música Brasileira”.
Andrade trabalhou também professor de música e como colunista de jornal. E para relembrar o trabalho de um dos escritores mais importantes da literatura nacional, confira as suas principais obras:
Amar, Verbo Intransitivo (1927) – A obra expõe a iniciação sexual de um adolescente com ironia e foi classificada pelo próprio autor como “idílio”.
Macunaíma (1928) – Considerado a obra-prima do escritor, conta a trajetória do herói sem nenhum caráter, personagem síntese do homem brasileiro.
Os filhos da Candinha (1943) – Em 1920, Mário de Andrade iniciou o seu trabalho como cronista. O escritor seguiu em jornais e revistas até a sua morte, em 1945.
Paulicéia Desvairada (1922) – Livro de poemas que explora conquistas do modernismo brasileiro.