Os Centros de Estudo de Línguas (CELs) espalhados por todo território paulista são a oportunidade que muitos alunos da rede têm para aprender um novo idioma. Quem tiver interesse, ainda dá tempo de realizar a matrícula em todas as regiões do Estado.
Os cursos disponíveis para este semestre são de alemão, espanhol, francês, italiano e japonês. A oferta e idiomas, contudo, variam de acordo com a unidade. Vale lembrar que as aulas são gratuitas e destinadas a alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O programa, que retorna a partir desta quarta-feira (1º), têm foco na gramática e conversação, com intuito de desenvolver métodos mais fáceis de se relacionar com o idioma. O rendimento dos estudantes, desse modo, é avaliado em provas escritas e orais em sala.
Incentivando a imersão
Essa iniciativa da Secretaria de Estado da Educação é fundamental para formação do jovem paulista. Isso porque aprender um novo idioma é a porta de entrada para muitas oportunidades, sobretudo, nos dias de hoje.
O inglês, por exemplo, é imprescindível para diversas profissões. Por mais que as matrículas para o idioma não estejam abertas neste semestre, a pasta desenvolve projetos que aproximam os jovens ainda mais da língua. Como é o caso do English Camp, realizado no começo do ano na E.E. Milton da Silva Rodrigues.
O evento foi feito em parceria com a ONG International Youth Fellowship e aconteceu durante uma semana na instituição. O objetivo foi reunir líderes da IYF Brasil e representantes dos Estados Unidos da América e da Coréia do Sul junto à comunidade escolar para compartilhar e aprender inglês de maneira lúdica.
“O acontecimento do evento será fundamental para que o ano letivo seja muito produtivo”, ressalta a professora de Inglês da unidade, Edna Maria Boato Prata.
A finalidade do encontro é fazer com que os alunos superem obstáculos e ganhem confiança para ampliar suas perspectivas de futuro, bem como permitir que enxerguem o mundo com outros olhos. Assim, não só diante da língua, eles puderam estar muito mais próximos da cultura norte-americana.
A aluna Bianca Santos de Araújo conta que foi a primeira vez que conseguiu conversar com um estrangeiro, uma menina dos EUA. Para ela, esta oportunidade de conhecer várias culturas é fundamental para o seu aprendizado. “Eu sou dançarina e a aproximação do inglês com a dança para mim está sendo incrível!”, comenta.
Os organizadores trabalham com educação emocional, aulas de inglês acompanhadas pelos voluntários da ONG, atividades grupais para que todos aprendam no mesmo ritmo, e academias, em que os estudantes têm a chance de descobrir uma paixão que levarão pela vida. Os temas variam desde gastronomia até fotografia, por exemplo.
“Essa iniciativa fez com que eles ganhassem ânimo para as aulas e para tudo o que estão aprendendo. Então, eles não vão parar, vão se organizar de uma maneira bem legal nos estudos”, aposta o diretor da Escola, Osmar Francisco de Carvalho.
O palestrante e também diretor geral da IYF das Américas do Sul e do Norte, Terry Henderson Jr., garantiu que esses alunos foram uns dos melhores que ele já conversou. “Fazemos o English Camp há 16 anos, em 20 países todo ano, mas os estudantes aqui de São Paulo são bastante esclarecidos e participam muito bem das atividades. E eu vejo que eles têm muito potencial”, finaliza Terry Henderson.