Implantado inicialmente em 16 escolas de Ensino Médio, o novo modelo de Escola de Tempo Integral, além de ter contado com a aprovação de pais, alunos, professores, já aponta progressos importantes no aprendizado dos alunos.
Novo modelo de Escola de Tempo Integral será ampliado
Avaliação diagnóstica realizada nos meses de março e setembro pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo nas escolas em que o programa foi implantado neste ano mostra que o modelo interferiu positivamente no desempenho dos estudantes em diversas disciplinas.
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No exame de leitura e interpretação de texto, por exemplo, a comparação de resultados, em escala de 0 a 100, saltou de 33 para 60 pontos entre os alunos da 3ª série do Ensino Médio, configurando um aumento de 81%.
Já entre os alunos da 2ª série, avaliação saltou da média de 46,4 para 62,9 pontos no mesmo período, ou seja, 35,5% de crescimento. E entre os alunos da 1ª série, passou de 47,1 para 61 pontos, com um crescimento de 29,5% em sete meses.
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Em produção de texto, na 1ª, 2ª e 3ª série, os resultados aumentaram de 37,9 para 47,4 pontos, 43,8 para 53,4 pontos e 47 para 59,4 pontos, respectivamente.
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Na avaliação de matemática, os ganhos também são expressivos. A média de resultado dos alunos da 1ª série saltou de 32,9 para 45,7 pontos, o que representou um crescimento de 38,9%. Na 2ª série, a nota aumentou 71,1%, de 23,9 para 40,9 pontos. As turmas de 3ª série saíram de 22,6 para 31,4 pontos, ou seja, uma evolução de 38,9%.
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“Os resultados são reflexos dos três eixos estruturantes do programa: excelência acadêmica, professores dedicados a uma unidade escolar e o protagonismo juvenil”, afirma Valéria Souza, coordenadora do programa Escola de Tempo Integral.