Dever cumprido e objetivos atingidos. Este é o balanço feito pela equipe da escola Profª Lúcia Gissi Ceraso, de Franca, no interior do Estado, sobre os resultados do Projeto “É tempo de Ler, Ouvir e Contar Histórias”, realizado de março a maio deste ano, em parceria com o Comitê de Voluntariado do Instituto Algar de Responsabilidade Social.
O projeto englobou ações sociais e pedagógicas e teve como objetivos resolver dificuldades de leitura, interpretação e produção de textos, desenvolver hábitos de estudo e leitura prazerosa, ampliar o vocabulário para usá-lo na vida cotidiana e trabalhar as linguagens escrita e oral utilizadas nos diversos atos de comunicação.
Outra preocupação foi favorecer o desenvolvimento da criatividade e da expressão por meio de um trabalho que transcendeu as atividades pedagógicas e contemplou, além do caráter cognitivo, o exercício de uma vida solidária, cooperativa e compromissada com o bem estar pessoal e coletivo.
Como foi
Para marcar o Dia do Voluntariado, os alunos foram estimulados a recolher doações de bolachas e copos descartáveis ao Hospital do Câncer. “A arrecadação foi surpreendente, considerada a condição sócio-econômica da comunidade escolar. Juntos, pais, professores, alunos e voluntários fizeram a entrega do material arrecadado ao Hospital”, lembra a assistente técnico-pedagógica (ATP), Neiva Maria Teodoro.
Na segunda etapa do projeto “É tempo de Ler, Ouvir e Contar Histórias”, realizado de março a maio deste ano, em parceria com o Comitê de Voluntariado do Instituto Algar de Responsabilidade Social, a ordem foi colocar a criatividade em prática para a criação do livro infantil “O Tesouro de Cada Um”, a partir de uma publicação já existente: o livro “A magia das Virtudes”. Depois de debaterem sobre a obra, cada turma escolheu uma virtude a ser trabalhada.
O processo de criação incluiu recursos de mídia como os filmes O Jardim Secreto, Formiguinha Z, A Bela e a Fera, Peter Pan, Pinóquio, Cinderela, A Era do Gelo e O Mágico de Oz, além de outras leituras que colocavam em discussão situações cotidianas na sala de aula. Tudo para estimular o aluno a dar diferentes desfechos – conforme a virtude escolhida – a situações criadas propositalmente.
Por fim, cada turma produziu um livro diferente. “Guardado em uma caixa de madeira, é considerado o tesouro da turma, e usado periodicamente para manter viva a discussão e em constante apuração a sensibilidade e o espírito solidário como norteadores das relações sociais”, explicou a assistente técnico-pedagógica (ATP), Neiva Maria Teodoro.
Celso Bandarra