Feito em parceria com estudantes, professores e diretorias de ensino, o concurso “Escola em Quadrinhos” promoveu a arte, a infância e a alimentação saudável nesse ano na Educação. O projeto foi uma parceria entre Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, o Instituto Maurício de Sousa e o Parque da Mônica e distribuiu vários prêmios para 87 das 91 diretorias de ensino que participaram.
As histórias em quadrinhos giraram em torno do tema alimentação saudável, usando personagens da Turma da Mônica e o próprio Mauricio de Sousa como pano de fundo para dar voz à imaginação. Os premiados receberam os certificados e prêmios do Instituto Mauricio de Sousa, além de ganharem o dia livre para brincar no parque temático.
A seleção dos trabalhos foi feita pela equipe da Coordenadoria Pedagógica da Educação, em conjunto com o Instituto Maurício de Souza. “O mais lindo desse concurso foi aprender, durante a seleção dos trabalhos, como se faz uma história em quadrinhos. Tivemos acesso à técnicas de narrativas, processos, tudo detalhado. E tudo isso é muito lindo de transmitir aos estudantes”, pontua Cristina Mabelini, coordenadora da EFAPE.
Para participar, os alunos tiveram que se dividir estar em grupos de 3 a 5 alunos e um professor orientador. Os trabalhos foram direcionados para três categorias: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
No discurso para os premiados, que aconteceu no 12 de setembro, o cartunista Mauricio de Sousa explicou que o objetivo da campanha, além de conscientizar os jovens da rede estadual sobre a importância da alimentação saudável e do auto-cuidado, é o de procurar novos artistas e talentos. “Aqui no Instituto, nosso papel social é dar a chance para esses jovens que têm vontade, têm talento e podem aprender a técnica. Quem sabe isso não se transforma, no futuro, numa fábrica de artistas?”, pontua o cartunista.
Além da criatividade, os estudantes tiveram que desenvolver toda a história do zero: roteirização, desenho, colorização e finalização. Um processo que levou tempo, mas deixou aprendizados para quem quer entender mais sobre a profissão.
“O concurso também mostra que novas formas de aprendizagem podem estar fora da sala de aula, podem estar com o próprio estudante e sua relação com o mundo. É o que fomentamos na Educação, seja com o Inova Educação, seja com concursos como esse: jovens protagonistas, críticos e que têm capacidade para construir sua própria história ou uma história tão bonita quanto a dos premiados”, explica o secretário Rossieli Soares.