• Siga-nos em nossas redes sociais:
terça-feira, 17/12/2019
Avisos de Pautas

Retrospectiva: Escola em Quadrinhos leva HQs e premia a infância na rede

Concurso premiou obras de várias diretorias de ensino e promoveu alimentação saudável

Feito em parceria com estudantes, professores e diretorias de ensino, o concurso “Escola em Quadrinhos” promoveu a arte, a infância e a alimentação saudável nesse ano na Educação. O projeto foi uma parceria entre Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, o Instituto Maurício de Sousa e o Parque da Mônica e distribuiu vários prêmios para 87 das 91 diretorias de ensino que participaram.

Confira os vencedores

As histórias em quadrinhos giraram em torno do tema alimentação saudável, usando personagens da Turma da Mônica e o próprio Mauricio de Sousa como pano de fundo para dar voz à imaginação. Os premiados receberam os certificados e prêmios do Instituto Mauricio de Sousa, além de ganharem o dia livre para brincar no parque temático.

A seleção dos trabalhos foi feita pela equipe da Coordenadoria Pedagógica da Educação, em conjunto com o Instituto Maurício de Souza. “O mais lindo desse concurso foi aprender, durante a seleção dos trabalhos, como se faz uma história em quadrinhos. Tivemos acesso à técnicas de narrativas, processos, tudo detalhado. E tudo isso é muito lindo de transmitir aos estudantes”, pontua Cristina Mabelini, coordenadora da EFAPE.

Para participar, os alunos tiveram que se dividir estar em grupos de 3 a 5 alunos e um professor orientador. Os trabalhos foram direcionados para três categorias: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

No discurso para os premiados, que aconteceu no 12 de setembro, o cartunista Mauricio de Sousa explicou que o objetivo da campanha, além de conscientizar os jovens da rede estadual sobre a importância da alimentação saudável e do auto-cuidado, é o de procurar novos artistas e talentos. “Aqui no Instituto, nosso papel social é dar a chance para esses jovens que têm vontade, têm talento e podem aprender a técnica. Quem sabe isso não se transforma, no futuro, numa fábrica de artistas?”, pontua o cartunista.

Além da criatividade, os estudantes tiveram que desenvolver toda a história do zero: roteirização, desenho, colorização e finalização. Um processo que levou tempo, mas deixou aprendizados para quem quer entender mais sobre a profissão.

“O concurso também mostra que novas formas de aprendizagem podem estar fora da sala de aula, podem estar com o próprio estudante e sua relação com o mundo. É o que fomentamos na Educação, seja com o Inova Educação, seja com concursos como esse: jovens protagonistas, críticos e que têm capacidade para construir sua própria história ou uma história tão bonita quanto a dos premiados”, explica o secretário Rossieli Soares.