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quarta-feira, 17/09/2008
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Secretária debate com especialistas projetos de remuneração por desempenho

A secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, recebeu nesta quarta-feira, 17 de setembro, especialistas para debater as políticas de remuneração por desempenho nas redes de Educação. […]

A secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, recebeu nesta quarta-feira, 17 de setembro, especialistas para debater as políticas de remuneração por desempenho nas redes de Educação. Organizado pela Secretaria em parceria com o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial e a Fundação Lemann, o evento teve como objetivo abordar projetos aplicados nos países mais evoluídos do mundo em Educação, além de demonstrar as experiências brasileiras de remuneração por resultados já em curso.

Desde maio deste ano a rede paulista de Educação passou a ter metas de qualidade para suas escolas, com o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo. O Idesp estipula ano a ano metas que as escolas estaduais paulistas devem alcançar. Cada uma das 5.183 escolas ganhou um índice para 2007 e metas a serem alcançadas já a partir deste ano. Além de 2008, há metas para todos os anos, ou seja, em 2009, 2010, 2011 etc. Em agosto deste ano as regras para remuneração em cima das metas foram divulgadas.

Além da experiência paulista, os cerca de 400 espectadores puderam conhecer o projeto mineiro. O secretário-adjunto de Educação, João Antônio Filocre, mostrou as bases para a remuneração por desempenho na rede estadual de Minas Gerais.

“São Paulo e Minas têm projetos de remuneração que coincidem em muitos pontos, na base. É importante que consigamos separar políticas salariais e de remuneração por resultado. O salário deve ser valorizado. E o bom profissional precisa receber algo a mais”, afirma a secretária Maria Helena.

Os especialistas Jeffrey M. Puryear (diretor do Programa de Promoção da Reforma Educativa da América Latina e Caribe – Preal) e Teresa Pontual (pós-graduada em Educação pela universidade de Harvard) também tiveram importante participação. Apontaram para projetos implantados em todo o mundo, abrindo o debate entre os presentes. O foco foram experiências na América Latina, demonstrando casos bem ou mal sucedidas na região.