Nesta quarta-feira (3), o Secretário Estadual da Educação Rossieli Soares acompanhou a entrada dos alunos na Escola Estadual Jardim Ipê, na capital. A partir de hoje os estudantes não precisam mais cumprir o distanciamento obrigatório de 1 metro, seguindo recomendação do Comitê Científico de Saúde do Estado. Confira a nota informativa: https://bit.ly/31fNuFS.
“Desde que acabou a quarentena e não existe mais este distanciamento, então não fazia sentido manter o distanciamento única e exclusivamente na escola. Inclusive porque a incidência nas escolas é menor do que em outros ambientes da própria sociedade. Então a escola é um ambiente sim mais seguro”, afirma Rossieli Soares.
Protocolos como uso de álcool em gel e máscaras, aferição de temperatura, higienização constante dos ambientes e mãos seguem em vigor. A presença dos estudantes nas unidades é obrigatória, salvo exceções:
•Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;
•Jovens gestantes e puérperas;
•Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19, para as quais não há vacina contra COVID-19 aprovada no país;
•Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.
Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a educação brasileira é a segunda mais afetada na América Latina, atrás somente do México. Neste quesito, São Paulo, desde 2020, é o estado mais empenhado no retorno seguro às aulas presenciais. Confira mais em: https://bit.ly/3GNA3xh.
“Eu aprendo mais na escola porque assim é muito mais divertido, com a professora ensinando com cuidado”, conta a aluna Kathelen Vitória Matias dos Santos, 7 anos.
Projeto pedagógico com animais
A Escola Estadual Jardim Ipê atende mais de mil alunos dos anos iniciais (1º a 5º ano) do ensino fundamental e foi pensando nesses estudantes, principalmente os que estão em fase de alfabetização que surgiu o Projeto Fazendinha.
A proposta é criar um espaço alfabetizador, onde os estudantes são alfabetizados tendo contato com os animais dos mais variados tipos. A manutenção do espaço é realizada por toda escola e os animais são adquiridos por doação. Atualmente o projeto conta com coelhos, codornas, galinhas, galos, hamsters, cachorro, pato e até mesmo uma égua.
“Muitas crianças tiveram perdas de familiares durante a pandemia, então estavam muito fragilizadas e esse convívio com os animais faz com que eles fiquem menos ansiosos, se concentrem mais na sala de aulas, não fiquem tão dispersos e tem tido bons resultados esse projeto nossa da fazendinha”, explica o diretor da unidade Fabio Garcia Kiss.